Bem-estar
Um dos conceitos mais populares de bem–estar animal foi dado por Barry Hughes(1976) que o define como "um estado de completa saúde física e mental, em que o animal está em harmonia com o ambiente que o rodeia". Outra definição foi dada por Broom (1986) em que o bem-estar animal é definido pela "sua capacidade em se adaptar ao seu meio ambiente".
No entanto, existem diversas perspectivas sobre o que é mais importante para se obter essa qualidade de vida. Com base nisso e uma necessidade de haver um consenso entre cientistas e o público em geral, foi criada pelo professor John Webster e divulgada pelo Farm Animal Welfare Council (FAWC), as "Cinco liberdades", que constituem a referência mínima para várias legislações:
(1) Liberdade de sede, fome e desnutrição
(2) Liberdade de dor, ferimentos e doença
(3) Liberdade de desconforto
(4) Liberdade para expressar um comportamento natural
(5) Liberdade de medo e estresse negativo
No Brasil, essa ideia de Bem-estar animal ainda não é muito difundida. Já na Europa, os consumidores até deixam de comprar uma carne, se não for de um animal abatido humanitariamente. Além disso, as próprias empresas buscam levar mais informações ao consumidor sobre a forma como os alimentos são feitos, até porque o preço dos alimentos produzidos para melhor atender o bem-estar animal são mais caros. Certas redes varejistas comunicam os consumidores quais as carnes provenientes de animais abatidos de acordo com os padrões de bem-estar animal, enquanto estudos apontam uma produção maior de carnes de melhor qualidade com esse regime de produção.
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